O encontro de Melquisedeque com Abraão















Investigaremos sem apelar para teorias intelectuais complexas e mirabolantes. Apenas evidenciarei o que está escrito sobre o encontro de Melquisedeque com Abraão. Em seguida, descreverei os versículos bíblicos correspondentes, que confirmam o que eu digo. Especialmente a partir do capítulo dois.

Conforme observado antes, após se encontrar com o misterioso Melquisedeque, Abraão deixou de fazer o que fazia anteriormente. Não havia mais roubos, assassinatos em massa, nem holocaustos (Gênesis 14:21-23).

Até o holocausto tentaram inserir discretamente na história de Abraão, para desviar a atenção do leitor, sendo que o “deus” personificado de Abraão não apreciava holocaustos, conforme verificaremos minuciosamente.

Não havia mais a questão do dízimo das ofertas dos despojos das guerras. Então, quem insistiu com a questão do dízimo que não existia mais (Salmos 40:6-7)? Alguém com segundas intenções.

Estou apenas antecipando resumidamente a incógnita: o que Abraão fazia antes e deixou de fazer, após seu encontro com Melquisedeque, o qual não tinha genealogia no planeta Terra, segundo a epístola de Hebreus, do Novo Testamento?

O autor do conteúdo da epístola aos Hebreus (Novo Testamento), tinha algumas informações a mais, a respeito de Melquisedeque, as quais foram ocultadas no Velho Testamento.

O dízimo era extraído da oferta dos despojos das guerras (dos roubos e matança). Mas Abrão mudou de ideia ao se encontrar com Melquisedeque. Inclusive, há dois versículos acrescentados, entre os sete, que se referem ao encontro dos dois. Isso será demonstrado, lá na frente.

Ao investigar o encontro entre Melquisedeque e Abraão, descobrimos o que aconteceu antes, durante e após Abraão. Toda a farsa que a humanidade herdou.

As pessoas que já leram os sete versículos que restaram no livro do Gênesis, que se referem a Melquisedeque e a Abraão, não perceberam o que tentaram ocultar, devido às adaptações que fizeram no texto.

Abraão não deu o dízimo de fato. O dízimo fazia parte do ritual anterior, quando ele servia ao “deus” de Moisés, o sanguinário e explorador, que se intitulou o “Santo de Israel”. Isso também examinaremos com atenção.

A mente do “deus” personificado de Moisés delirava pelo “poder” e “soberania” universal, por isso almejava ser “santo” e “superior”. Algo que não existe no Universo de unidade e igualdade. Um pobre coitado e desprezível, que só vivia de aparências e explorando os demais, como todos aqueles que herdaram sua visão de mundo sombrio.

Interiormente tinha “sede” e “fome”, por isso era decadente. Desta vez, já não era mais o caso de Abraão, graças ao “pão” e ao “vinho” adquiridos de graça, de Melquideseque. Portanto, o “pão” e o “vinho” são simbologia. Embora muitos interpretem ao pé da letra.

Aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna. (João 4:14)

Foi esse tipo de “alimento” e “bebida” que Melquisedeque deu de graça a Abraão. Do contrário, ele não mudaria e continuaria fazendo o que sempre fez. Porém, muitos que se apegaram ao Jesus histórico acreditam que somente Jesus podia oferecer este tipo de “alimento e bebida”. Mas, ambos fizeram a mesma coisa, cada um em sua época.

Melquisedeque trata-se de um ser sublime, que veio ao planeta Terra com a missão de libertar a humanidade do jugo da religião patriarcal e moralista do “deus” de Moisés, o qual foi perseguido e expulso daqui, conforme veremos. Porém, mais tarde retornou. Assim como espantamos as moscas e elas retornam.

Quando um ser maligno é apresentado como alguém “bom”, “santo”, “perfeito”, a mente humana linear aceita, independentemente de suas ações catastróficas, como aconteceu no Velho Testamento.

A mente enganada fica cega, ela não pode observar e considerar duas opções ao mesmo tempo. Ou uma, ou outra. Ela é limitada aos seus dois extremos (hemisférios).

No próximo capítulo, estudaremos mais detalhadamente a história de Abraão que tentaram ocultar da humanidade.

Sob o jugo da moralidade do costume, portanto, o homem despreza primeiramente as causas, em segundo lugar, as consequências, em terceiro, a realidade. (Nietzsche)




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