Introdução






A antítese é a porta estreita que o erro mais gosta de usar 
para se introduzir na verdade. (Nietzsche)



À primeira vista eu posso até parecer um beato, devido à minha abordagem simples e por utilizar conteúdo da Bíblia. Mas não deixe a mente o enganar, pode ser um preconceito dela. Uma de suas armadilhas psicológicas, para manter cada indivíduo estacionado nas mesmices de sempre.

O conteúdo polêmico deste livro é ideal para o leitor que tem uma mente flexível. Principalmente para quem conhece bem a Bíblia e está livre de crenças preconceituosas e dogmas.

Primeiramente vamos decifrar o significado do que a Bíblia denominou de “Elohim”, “Glória do Senhor”, o “Manjar do Senhor” e também o que aconteceu durante o encontro de Abraão com Melquisedeque, cujo conteúdo raro tentaram ocultar, restando apenas sete versículos bíblicos sobre o assunto no livro do Gênesis.

Assim, descobrimos o que aconteceu antes, durante e após Abraão. E, consequentemente, a diferença entre o “deus” de Abraão e o de Moisés, que a maioria ainda pensa que se trata de apenas um único ser.

Mas não estranhe inicialmente este aparente paradoxo, porque o próprio leitor vai constatar esta realidade, que tentaram ocultar da humanidade.

O conteúdo sobre Melquisedeque que restou, além dos sete versículos, foi atribuído a outro nome, para deixar os textos coerentes com as crenças religiosas do passado.

Eu utilizo como referência a Bíblia traduzida em português pelo Padre João Ferreira de Almeida. No entanto, utilizo também o significado de algumas palavras de acordo com a língua hebraica.

Por exemplo, uma Bíblia escrita em hebraico, a primeira língua em que ela foi escrita, descreve cada um dos seres do Velho Testamento, que vinham do céu (espaço), como “Elohim”.

Segundo o texto antigo original, cada ser denominado Elohim tem um nome específico, porém, os religiosos do passado optaram por deixar como sendo um único nome, com o objetivo de “simplificar”. Assim surgiu o monoteísmo bíblico que não existia.

Ignoraram ambos os seres com seus respectivos nomes diferentes, deixando o conteúdo bíblico adequado às suas crenças religiosas. Generalizar é mais rápido e menos trabalhoso (superficial). Assim, a mente ignora os pormenores. Por exemplo:

Ai de nós! Quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram os egípcios com todas as pragas junto ao deserto. (I Samuel 4:8)

Descobrir que a humanidade foi enganada há milhares de anos é uma grande revelação e também quebra de paradigmas. Quem faz isso tem seus méritos. O “problema” é a linearidade da mente, que limita a descoberta.

Eu não utilizo os nomes em hebraico, de cada um destes seres chamados Elohim, porque também estão misturados e confundidos uns com os outros. Nesse caso, eu dou preferência apenas à diferença que há entre o “deus” personificado de Abraão e o de Moisés. Isso é suficiente para esclarecer toda a confusão que fizeram.

Nas traduções mais antigas da Bíblia, após já terem generalizado e acrescentado o monoteísmo, a palavra “Senhor” se referia a “Jehovah”. Mas eu descrevo conforme a tradução mais recente.

Modificaram a expressão “Jehovah” para “Senhor”, devido à concorrência religiosa, o que não é o meu caso, porque eu sou livre e não tenho comprometimento com nenhuma religião. Pois mais importante que a conveniência é a realidade. Evidência.

Eu emprego o termo “deus”, com “d” minúsculo e entre aspas, devido à linguagem da Bíblia e por causa dos antigos equívocos que herdamos, os quais serão demonstrados. Então, o leitor perceberá porque optei ainda por utilizar o termo “deus”, inclusive com a letra inicial minúscula.

A proposta deste livro é demonstrar o que aconteceu após Jesus e seus verdadeiros apóstolos. Contudo, antes eu utilizo a parte preliminar, como base de apoio e fundamentação. Ou seja, a demonstração da adulteração do Velho e do Novo Testamento. Como aconteceu e as consequências disso.

Eu utilizo versículos bíblicos como recurso de fundamentação. Portanto, há segredos a respeito da Bíblia, nunca antes divulgados ao público, porque não quiseram ou não puderam revelar, mas eu posso porque não sou comprometido com nenhuma religião.

Enquanto isso, eu preciso salientar que no Velho Testamento há um estilo literário como os dos latinos e dos gregos. Foram utilizadas realidade e simbologia ao mesmo tempo.

Portanto, não devemos interpretar histórias reais e metáforas como sendo somente realidade. Nem interpretar histórias reais e metáforas como sendo apenas símbolos ou fantasia. Porque, assim, deixamos passar despercebida alguma psicologia ou ciência incluída, entre um texto de história e/ou metáfora.

Se quisermos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova. Se um único homem chegar à plenitude do amor, neutraliza o ódio de milhões. (Mahatma Gandhi)


O Autor!









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