O que o “deus”
personificado de Moisés apreciava muito? O alimento e a bebida
material. Toda a sua suposta “verdade” e “santidade” (moralismo) se baseavam em
mentiras, para poder obter o que ele queria. Ele não dava nada de graça. Pelo
contrário, subtraía.
Conforme
observamos anteriormente, após seu encontro com o misterioso Melquisedeque,
Abraão mudou de ideia e optou por não mais saquear (roubar) para
enriquecer materialmente. Desta vez, ele adquiriu algo de graça que não era
material, nem perecível.
Ou seja, as
coisas materiais, as “riquezas” deste mundo, já não eram mais prioridade, como
outrora. Porém tentaram ocultar, porque tudo isso era ainda prioridade dos
sacerdotes e dos escribas religiosos.
Como poderiam
continuar justificando os holocaustos e o dízimo das ofertas dos despojos das
guerras, se não ocultassem o que aconteceu com Abraão? Após a
conversão de Abraão, nada daquilo tinha mais qualquer valor e
importância. Foi tudo uma farsa do suposto “deus” de Moisés.
Aconteceu uma
mudança interior radical em Abraão naquele encontro. Esta é a única conversão
verdadeira que existe, a qual possibilita o acesso a nossa
multidimensionalidade interior (eternidade do agora): o desapego das coisas
deste mundo.
O meu
reino não é deste mundo (João 18:36)
Basta não
confundir tais palavras com a ideia ou virtude de “pobreza”. Cuidado com os
extremos da mente dual. Isso significa que Abrão, assim como Paulo
também, deu aquele primeiro e último passo necessário e decisivo, da verdadeira
conversão interior. Só quem experimenta sabe do que se trata realmente.
Ele conseguiu se
desapegar das coisas materiais, da “glória” deste mundo corrupto e decadente, e
se voltou para dentro de si mesmo. Graças à orientação rara de Melquissedeque.
Por sua vez, seu
“deus” personificado anterior, o qual ele servia, era materialista e pobre
interiormente. Estava interessado somente em comer e beber excessivamente. Em
diversão e prazeres, conforme está escrito, embora, de maneira camuflada.
Ocultaram eventos ainda piores que ele fazia.
Um glutão
decadente, o maligno em pessoa, ao vivo e em cores. Em corpo sólido.
A visão egoísta
e materialista anterior de Abraão (tudo para mim), apesar de que ele
era religioso, havia se transformado em uma visão mais ampla, através das
sábias palavras de Melquisedeque, que foram descritas como “pão e
vinho”. As quais infelizmente não constam mais na Bíblia, na íntegra.
A
questão da origem dos valores morais é, pois, para mim uma questão capital,
porque condiciona o futuro da humanidade. (Nietzsche)
Fonte: www.ironiahistorica.com.br
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