O manjar dos deuses
















Primeiro, vamos investigar a receita do “Manjar do Senhor”. Depois, verificaremos para que servia de fato, e como era aproveitada toda a gordura assada com sal e o sangue fresco dos animais. Sem exagero, apenas conforme está escrito. Bem simples e direto:
As tuas primícias e os teus licores não retardarás; o primogênito de teus filhos me darás. Assim farás dos teus bois e das tuas ovelhas; sete dias estarão com sua mãe, e ao oitavo dia mos darás. (Êxodo 22:29-30)
As primícias, os primeiros frutos da tua terra, trarão à casa do Senhor, teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe. (Êxodo 23:19)
E toda a oferta dos teus manjares salgará com sal; e não deixarás faltar à tua oferta de manjares o sal do concerto do teu Deus; em toda a tua oferta oferecerás sal. (Levítico 2:13)
A melhor parte da colheita da lavoura e da pecuária era para o “deus” personificado de Moisés e seus amigos (I Samuel 4:8). Inclusive os licores e vinhos também (Êxodo 29:40).

O pão, o manjar (alimento) era todo para o “Senhor” e seus amigos. Toda a gordura era temperada com sal, antes de ser assada na grande churrasqueira.



Nos versículos de Êxodo 22:29-30 exemplificados, parece haver uma tradução forçada, na expressão: “ao oitavo dia mos darás”.

Quanto aos filhos primogênitos, demonstrados nos versículos anteriores, mais adiante veremos que não eram somente os masculinos e porque o “deus” de Moisés queria também os primogênitos em sua receita alimentar. Deveria constar também a descrição: “ao oitavo dia de nascidos nos darás”.


Estratégia para se obter o sangue e a gordura sem levantar suspeitas

Nos livros de Isaías e Salmos, consta que a “expiação de pecados” foi uma farsa (Isaías 1:10-18; Salmos 50:12-13). Os rituais do sacerdócio eram apenas estratégias para ocultar o verdadeiro motivo dos holocaustos e obter o consentimento das pessoas religiosas.

Os versículos demonstrados antes são apenas um pequeno exemplo. No livro de Levíticos há muita matança de animais com rituais semelhantes. Por exemplo, Salomão também fez muitos holocaustos, quando serviu a tal ser, por engano.

Há algumas informações, em I Reis, sobre quando o rei Salomão deixou de servir ao “deus” de Moisés. Não está tão claro quanto ao que aconteceu com o rei Davi, quando deixou de servir a tal ser inescrupuloso, glutão e beberrão.
E ofereceu Salomão em sacrifício pacífico o que sacrificou ao Senhor, vinte e duas mil vacas e cento e vinte mil ovelhas; assim o rei e todos os filhos de Israel consagraram a Casa do Senhor. (I Reis 8:63)
Continuando com os exemplos de mais alguns versículos interessantes:
Isto é o que lhes hás de fazer, para os santificar, para que me administrem o sacerdócio: Toma um novilho, e dois carneiros sem mácula, e pão asmos, e bolos asmos amassados com azeite, e coscorões asmos untados com azeite; com flor de farinha de trigo os farás. (Êxodo 29:1-2)
E os porás num cesto e os trarás no cesto, com o novilho e os dois carneiros. Então, farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da congregação e os lavarás com água [...]. (Êxodo 29:3-4)
Primeiro tudo era higienizado e separadas as partes mais saborosas. Os animais eram servidos com um ano de idade e a partir de oito dias de vida também. Novilhos precoces (Baby Beef).

Ninguém podia comer a gordura, nem o sangue dos animais, porque pertenciam ao “Senhor”. Para que eles queriam o sangue também? Veremos depois.
E farás chegar o novilho diante da tenda da congregação, e Arão e seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do novilho; e degolará o novilho perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. (Êxodo 29:10-11)
Depois, tomarás do sangue do novilho, e o porás com o teu dedo sobre as pontas do altar, e todo o sangue restante derramarás à base do altar. (Êxodo 29:12)
Também tomarás toda a gordura que cobre as entranhas, e o redenho de sobre o fígado, e ambos os rins, e a gordura que houver neles e queimá-los-ás sobre o altar; mas a carne do novilho, e a sua pele, e o seu esterco queimará com fogo fora do arraial; sacrifício por pecado é. (Êxodo 29:13-14)
Isto, pois, é o que oferecereis sobre o altar: dois cordeiros de um ano cada dia continuamente. Um cordeiro oferecerá pela manhã e o outro cordeiro oferecerá à tardinha. (Êxodo 29:38-39) 
Quando nascer o boi, ou cordeiro, ou cabra, sete dias estará debaixo de sua mãe; depois, desde o dia oitavo em diante, será aceito por oferta queimada ao Senhor. (Levítico 22:27)
O ritual de molhar o dedo com o sangue e pôr nas pontas do altar também era para distrair a atenção. Parece até piada. O que importava mesmo era todo o sangue restante derramado na base do altar.

Todos aqueles alimentos, o manjar, o pão do “Senhor” (Levítico 21:6), não eram apenas para ser cheirados. É claro que o cheiro era agradável para qualquer ser vivente, até hoje.


Protótipo de altar adequado para separar o sangue e a gordura assada

O profeta Elias, por exemplo, uma vez fez um protótipo de altar, onde, na base, ele fez um rego, um espaço côncavo (I Reis 18:32-35).

No espaço côncavo ele colocou água e molhou as lenhas, porque já conhecia alguns recursos bélicos da enorme nave (kvd). Ou seja, o rego em torno e na base do altar ficou cheio de água. Bem prático. Era assim que funcionava.

O restante do sangue era todo derramado neste espaço côncavo (embaixo, na base), em torno do altar, para ser recolhido fresco, em seguida, juntamente com toda a gordura assada com sal, que ficava na parte de cima do altar (separada do sangue embaixo).

Posteriormente verificaremos como eram colhidos o sangue e a gordura assada.
Um Deus que ama a humanidade na condição de que acreditem nele, que lança olhares terríveis, ameaças contra quem não acredita nesse amor? Como? Um amor sob condições é o sentimento de um Deus todo poderoso? Um amor que não conseguiu vencer o senso de honra, nem a sede de vingança? (Nietzsche)









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