A conversão do rei Davi



















Verifiquemos novamente estes versículos bíblicos, que revelam a conversão também do rei Davi, assim como aconteceu com Abraão:

Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito de mim. (Salmos 40:6-7)

Ou seja, existia um rolo de livro (pergaminho) que falava sobre Melquisedeque. Um ser sublime, semelhante a Jesus Cristo, como sugere também o livro de Hebreus. Mas não foi importante para os religiosos do passado. Eles não conseguiram alcançar o que realmente importava. Transformaram tudo em religião de novo, como fizeram também na época de Jesus.

Ou seja, o rei Davi, que anteriormente era um religioso que fazia sacrifícios, ofertas e holocaustos, agora diz que este ser que lhe visitou não apreciava sacrifícios, ofertas, holocaustos, nem expiação pelo “pecado”. Foi tudo uma invenção do indivíduo anterior, o mesmo “deus” personificado de Moisés, para conseguir o seu manjar.

Ele disse para o rei Davi: “Eis aqui venho; no rolo do livro [pergaminho] está escrito de mim”. Esse rolo do livro foi eliminado, sobrando apenas sete versículos falando sobre o encontro de Melquisedeque com Abraão (Gênesis, 14:18-24). Embora haja pergaminhos encontrados, com algum conteúdo mais ou menos relevante e outros falsos sobre Melquisedeque.

Quando Davi diz: “os meus ouvidos abriste”, está dizendo que foi orientado também, assim como Abraão, por este outro ser. Portanto, por que não perceberam isso até agora? Por causa das crenças e conveniências religiosas.

Eu andei pesquisando na internet, mas não encontrei ninguém competente nem com autoridade para falar sobre o assunto. Encontrei apenas dois que tentaram, mas nem perceberam o significado do que está escrito.

Diz mais a Bíblia sobre este assunto importante e revelador, conforme o rei Davi descobriu:

Se eu tivesse fome, não te diria, pois meu é o mundo e a sua plenitude. Comerei eu carne de touros? Ou beberei sangue de bodes? Oferece a Deus sacrifício de louvor e paga ao Altíssimo os teus votos. (Salmos 50:12-14)

Em seguida, verificaremos que o último versículo (14) foi acrescentado com o intuito de desviar a atenção do leitor, sobre o que realmente aconteceu.

Este outro ser, que visitou e orientou também ao rei Davi, disse que, se tivesse fome, não diria, porque não precisaria pedir comida, como o “deus” de Moisés e seus amigos faziam.

Quando ele interroga sobre comer a carne de touros e beber o sangue de bodes, estava se referindo ao manjar do “deus” de Moisés, que comia a gordura assada com sal e bebia o sague.

A minha tarefa é bastante simples. Apenas enfatizar o que já está escrito. Isso é uma delícia de se fazer e bastante divertido.

Ao ler o livro de Levítico atentamente, livre de algum comprometimento religioso, dá para perceber que eles ingeriam também o sangue, mesmo antes de ler os Salmos de Davi. O óbvio que muitos se recusam a enxergar, devido às suas crenças religiosas preconcebidas.

Agora vejamos o versículo 14, que acrescentaram: consta que este outro ser teria ainda pedido apenas sacrifício de louvores e o pagamento dos votos. Mas quem sempre exigia algo em troca era o “deus” de Moisés. Porém, como demonstrar uma prova dessa adulteração?

Se o leitor precisa de alguma prova bíblica, por exemplo, basta comparar com as mesmas descobertas feitas por Jesus. Ele confirmou, lá no Novo Testamento, que tal voto a “deus” era de procedência maligna. E ainda vou mostrar, mais adiante, os versículos correspondentes que tratam do assunto.

Oh, os sabidos, donos da verdade, que examinaram a Bíblia, nem perceberam. Não é incrível?!

Tentaram amenizar a mudança radical promovida pelo “deus” de Abraão. Até então, era exigido pelo “deus” de Moisés, tudo aquilo agora abolido, exatamente como aconteceu com Abraão também. Por isso, adaptaram o texto para disfarçar o que aconteceu.

Era um costume daquela época antiga sempre levantar as mãos, para fazer qualquer promessa ou acordo, independentemente de qual “deus” (ser) tivesse propondo algo. Depois, esse voto evoluiu para uma conversão religiosa, ao se levantar a mão em uma igreja. Ironia do destino, diria o filósofo Nietzsche.

Por exemplo, quem levanta a mão para aceitar o Jesus histórico, como “único salvador” de sua “alma” (como dizem), está fazendo o mesmo voto que os escribas religiosos faziam, quando deturparam os ensinamentos de Jesus, e começaram a pregar um falso Evangelho já naquela época, interessados no lucro do dízimo.

Não foram capazes de compreender o que Jesus de fato ensinou. Muitos tentaram compreender e assimilar, mas não conseguiram. E, assim como aconteceu depois com o ex-discípulo Pedro, resolveram ensinar, sem estarem prontos e sem saber o que estavam falando. Para isso, tinham que recorrer ao conteúdo do Velho Testamento, sombrio e deturpado, com que eles já estavam familiarizados.

Na verdade, os religiosos do passado haviam aprendido a fazer votos, levantando a mão, com o “deus” personificado de Moisés. O primeiro pregador da suposta “verdade” moralista no planeta Terra. Porém, ele levantava a mão, prometia e não cumpria, quando era contrariado, conforme está escrito em Números 14:26-30.

Apenas o voto em si não quer dizer, de fato, procedência maligna, porém a verbalização. A questão maligna está na aridez da mente, na promessa mentirosa dela, a qual é originariamente superficial, falsa, enganosa, abstrata, etc.

Jesus sempre procedia sabiamente. Ele citava um trecho do Velho Testamento e dizia que era o contrário do que estava escrito. Embora muitos leiam a Bíblia e não percebam esse detalhe, e outros finjam que não viram.

Agora imagine por um instante breve. Quase o mundo inteiro estudando e aprendendo, através de um livro antigo, onde o conteúdo está adulterado e invertido, o contrário. Mesmo Jesus alertando que se trata de uma farsa, insistem em ignorá-lo.

Fonte: www.ironiahistorica.com.br

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