Ao ler o livro
de Levítico, qualquer pessoa sensata que leia a Bíblia com seus próprios olhos,
livre da influência de crenças e preferências religiosas, pode perceber o óbvio
que está explícito, caso queira realmente. Chega de fanatismo.
Depois, resta
apenas localizar os versículos que mostram como estes seres absorviam a gordura
assada com sal e todo o sangue fresco, despejados em torno do altar.
Ou melhor, caso
tenham restado alguns destes versículos. Afinal, tentaram ocultar a questão dos
primogênitos, porque ninguém iria querer ler a Bíblia caso estivesse escrito
claramente para que eles queriam os primogênitos. Mesmo assim, não duvide de
que haveria muitos simpatizantes sinistros.
Somente quando
damos prioridade à realidade e não às crenças convenientes de terceiros é que
conseguimos enxergar melhor o que está escrito na Bíblia. Ou seja:
Depois, Arão levantou as mãos ao povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica. Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo o povo. Porque o fogo saiu de diante do Senhor e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo jubilou e caiu sobre as suas faces. (Levítico 9:22-24)
A suposta
“Glória do Senhor” (kvd) tinha vários recursos e diferentes tipos de luzes e
raios. No caso do profeta Elias, foi feita uma demonstração de seu
poder de fogo (raios). Porém, agora é diferente.
Observe que o
“fogo” (coluna de luz) consumiu o holocausto e a gordura sobre o
altar. Está dizendo que não consumiu somente a gordura assada.
A enorme nave
(kvd) ficava pairando acima do altar e descia, ou seja, projetava uma coluna
cilíndrica de luz. A cor da luz, eles chamavam de fogo, porque era a única luz
que conheciam naquela época, porque desconheciam luzes elétricas ou outro tipo
de luz.
A coluna de luz,
que às vezes chamavam de coluna da “nuvem”, era quem “absorvia” todo o manjar para dentro da nave. Era assim que eles se
alimentavam da gordura assada e do sangue e o povo não entendia nada.
É claro que às
vezes era empregado o termo “consumia”, com o sentido de “destruía”. O que não
é o caso, porque, após todo o trabalho de preparar o manjar, não iam
simplesmente destruir, sem aproveitar o banquete. Não faria sentido algum,
assim como revelou o rei Davi, ao ser visitado também pelo “deus” de Abraão:
Se eu tivesse fome, não te diria, pois meu é o mundo e a sua plenitude. Comerei eu carne de touros? Ou beberei sangue de bodes? (Salmos 50:12-13)
Embora o “deus”
personificado de Abraão também fosse real e se alimentasse. Ele apenas
se referiu ao manjar do “deus” de Moisés e para quê servia realmente,
embora tentaram ocultar, mas ainda sobraram resquícios que servem como provas.
Ou seja, está claro, segundo estes versículos, para quê eles queriam o sangue
também.
As pessoas
ingênuas acreditavam que tais seres eram mesmo “deuses” e “santos”, e que tudo
aquilo era de fato para “expiação dos pecados” do povo, como até hoje
acreditam. Observe, na internet, os textos sobre holocaustos bíblicos. No
entanto, o livro de Isaías desmente tudo isso e aboliu tais práticas
criminosas, conforme está escrito em Isaías 1:10-18 e em Salmos 40:6-7.
A suposta
“expiação dos pecados” era a justificativa maquiavélica que apoiava e deixava
tais crimes como algo nobre e divino. Desta maneira, ninguém tinha o que
contestar, nem perceber que era cruel e macabro. Pelo contrário, conforme
consta, o povo religioso jubilava (alegrava) e se prostrava diante do
“Senhor”.
Eu não preciso
escrever muito sobre o assunto, porque os versículos bíblicos já falam por si.
Apenas as pessoas que examinaram a Bíblia até agora não quiseram enxergar o que
está escrito, por causa de suas crenças religiosas preconcebidas e
convenientes.
Sendo verdadeiro que nossa civilização tem algo deplorável em si, vocês têm a escolha de concluir, com Rousseau, que “essa deplorável civilização é culpada de nossa moralidade ruim”, ou concluir de volta, contra Rousseau, que “nossa boa moralidade é culpada dessa natureza deplorável da civilização”. (Nietzsche)
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